Dos pés à cabeça percorre-me a nostalgia
das musicas inesquecíveis,
das histórias jamais terminadas,
do comboio que trazia os sonhos
desembarcados nas várias estações.
Não me falem por isso de sonhos,
não me cantem a magia,
não culpem a alma,
e que despertem as chuvas.
Que me atinja um raio perdido
e mate aquela que fui contigo
para que finalmente se termine o poema.
Nani Carvalho
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