domingo, 7 de junho de 2020

O Cupido e a flecha...




Tu vieste do Universo,
e eu,
eu colecionava tempestades,
foste colocado no trajeto do sol,
uma asa apoiada na brisa e outra no assombro,
trazias na mão um raio raro de loucura
que deixou sem teto a minha casa,
onde repousa calmo
 e desperto este meu sonho,
 e dorme ligeiramente leviano
 aquele beijo e a saudade.
O tempo quis deixar a felicidade,
a saudade sincera e o inferno
ao som daquele bolero
que se escapa tímido e sorrateiro
pela porta da frente do bordel.
Que gratidão essa, a das canções,
ao cupido e à flecha,
aos amantes e amores,
que arriscam com paixão
 não dobrar aquela luminosa
 e quente flecha .


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