Devia fingir que existem outras coisas
palavras doces em novas bocas,
que um mago me devolveu a ilusão,
já não é prisioneira a minha fantasia.
Não te demores, pedi...
Procuro nas canções a ousadia
no teu peito o meu pecado.
Detêm-te,
ordenei à sombra,
leva daqui essa espécie de suspeita,
o leve sentir a capricho
ou a coisa de destino.
Eu sei,
foi culpa da noite,
a lua jogava ás escondidas entre os ramos,
apeteceu-me arrancar aquelas folhas.
Não olhei para trás
mas não quero perder-te de vista
continuo sozinha e faltas-me,
arde em nós um desejo antigo
que mora naquela doce planície
e eu sem mais nenhum paraíso
nem inferno
encontro uma estrela onde morar.
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